domingo, 17 de julho de 2011

Que Meus Dias Nasçam Livres...


Que meus dias
Mesmo tendo as noites em que nada vejo
Nasçam como se elas (as noites)
Nunca tivessem existido

E que dela (a noite)
Eu só me lembre da luz da lua
Que me seguiu silenciosa
Enquanto eu... (Andarilha)
Tentava ler as beiradas do abismo
Tateando com meus próprios pés

Sei que houve um ontem
(Ainda ouço o rumor)
Mas que dele eu me despeça
A cada novo raio de sol
Que caia sobre mim

Cada hora que passou
Empacotei
Cataloguei
E enviei...
Que sigam livres!

Delas levarei apenas
Os abraços que dei
As pessoas que abracei
As coisas boas que aprendi
Os prazeres que desfrutei

Que meus dias
Mesmo tendo as noites em que nada vejo
Nasçam como se ela (a noite)
Nunca tivesse existido

(Edolesia Andreazza)

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