segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A fonte que jorra amor...

O dia clareava no horizonte, despontando um intenso doirado matinal. Era uma linda manhã de sol anunciando um lindo dia, cheio de esplendor. Aquele jovem jamais deixou de se perguntar onde estava a fonte do amor. Antes de se recolher ao leito, após um dia de estudo de filosofia pura, olhou para um quadro exposto na parede a sua frente, presente de sua saudosa mãe e mergulhou numa intensa meditação. Muitas cenas desenhavam-se em sua visão interior. Naquela introspecção contemplativa, cores abstratas de quadros se apresentavam em sua mente. Aquele jovem tinha um objetivo, queria saber onde estava a fonte do amor, onde nascia o sentimento tão belo que o fazia feliz em todos os momentos.




Num repente mágico, talvez criado em sua própria mente, ele avistou ao longe uma linda fonte de água cristalina. Aproximou-se e por detrás das águas que jorravam, havia vários desenhos com algumas inscrições. Mas um apenas um lhe chamou a atenção. Ali naquele quadro escorria constantemente uma água de um doirado intenso como o ouro, cuja água brilhava como o sol das belas manhãs. Ali naquele quadro, aquele jovem leu o que estava escrito: Se quer saber o que é o amor, pergunta a uma flor que desabrocha acariciada pelo orvalho da madrugada; Se queres saber onde está o amor, indaga aos corações que já amaram intensamente e guardaram a pureza do que restou; Mas se queres saber onde está a fonte do amor, olha para a face esquecida de uma mãe que perdeu o filho numa ida sem volta, mas que jamais perdeu a esperança de reencontrá-lo junto a Deus. "D,A"

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