domingo, 15 de novembro de 2009

Tudo quanto penso,Tudo quanto sou..

    Tudo quanto penso, Tudo quanto sou É um deserto imenso Onde nem eu estou. Extensão parada Sem nada a estar ali, Areia peneirada Vou dar-lhe a ferroada Da vida que vivi. [...]
    Fernando Pessoa, 18-3-1935

Nenhum comentário:

Postar um comentário