Que os versos que escrevo
sejam brandos ainda que neles eu sofra
Que os sonhos que busco, demorem...
Mas não morram.
Que os versos que escrevo
me apontem o caminho da felicidade
ainda que neles haja saudades...
E cada verso traçado
seja sempre um risco de amor
em toda sua simplicidade...
E sejam teus, de tal modo,
que te sinta dentro deles...
Mas não sejam tristes,
embora, por vezes, sejam lamentos.
Sejam de sentimentos vividos
Mesmo que idílicos... Sejam alento
ao meu espírito, e jamais se percam
dentro de mim.
(Sirlei L. Passolongo)
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