segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Se não houver amanhã?









A gente acorda toda manhã



Numa cena tão comum...



Haverá sol ou chuva



Gente por todos os lados



Que mal se olham nas ruas.







E a vida parece uma rotina



Sem fim... Cruel



A gente não olha nada



Nem se dá conta



Que há nuvens no céu



Que há olhares aflitos



Braços perdidos



Gritando por um abraço...







E a gente não percebe as horas



O tempo, senhor da razão moderna



Consome nossas vidas



Não abraçamos amigos



Não acalentamos olhares tristes



Não ouvimos nossos filhos



A gente segue assim



Almas perdidas em coisas vãs



E nunca se pergunta:



Se não houver amanhã?



(Sirlei L. Passolongo)

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